sexta-feira, dezembro 9

Pecados, pecadinhos e nada mais...

Quantas vezes pecamos no passado, na nossa infância?
Pecadinhos tão pequenininho que carregávamos com um peso enorme...
Viramos adultos e os nossos pecados cresceram com a gente, pois eles são do tamanho da nossa consciência e os dois andam juntos cobrando nosso comportamento.
É essa consciência nos cobrando que nos faz quem somos.
Pequei na minha infância meus pecadinhos tão pequenininhos porém fortes o suficiente pra marcar na minha formação.
Foi muito importante pra minha vida pecar e ser cobrada por mim mesma.
O pecado da minha infância muitas vezes me salvou,  por várias vezes me fez pensar antes de agir; minha consciência me cobrou caráter, justiça, até me ensinou sobre preconceitos.
Meus pecados foram janelas que me fizeram enxergar tudo o que eu podia, sem culpa.
E também o que não podia mas fazia - com culpa, com vontade, assumindo consequências.
Fui aprendendo com eles  a noção do certo e do errado.
Penso nos meus pecados infantis e nos maduros.
Todos foram  terrivelmente desejados, marcantes, perdoáveis ou não.
Sigo hoje com eles e com minha consciência, pagando, aprendendo e crescendo.
Assim acho que todos foram necessários. 
Todos valeram à pena.

Um comentário:

  1. Muito boa reflexão, gostei muito. Que todos os pecados sejam então perdoados neguinha. Beijo.

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